Friday, March 30, 2007

Tipo de pessoas que irritam profundamente - Parte I


As Vítimas


Elas estão em todas as partes. Dentro da sua casa, no ônibus, na faculdade, no trabalho, no seu grupo de amigos, escondido num banheiro público, na bilheteria de um evento, no bar (principalmente neles), na Igreja... O mundo está infestado desse tipinho irritante de gente. Eu ODEIO gente que se faz vítima. É obvio que mesmo odiando, de vez em quando eu dou umas deslizadas e me pego fazendo um papelão desse. E fico com raiva de mim mesma um mês seguido; até me flagrar fazendo de novo.

É impressionante a capacidade das pessoas de atribuir a culpa ao mundo e não levar em consideração um minuto sequer o fato de que a culpa pela desgraça pode ser delas. Quero dizer, qual o problema em botar a mão na consciência de vez em quando e lidar com a idéia de que no fundo pode ser que você esteja cavando a sua própria cova? Que você esteja alimentando situações infrutíferas sabendo que vai dar tudo errado e continua insistindo naquilo e pior, tramando desde já em que circunstância estratégica a culpa vai ser do outro? Qual o maldito problema em cada um assumir a sua própria porcaria? Varrer o seu próprio lixo? Limpar sua própria poeira? Enterrar seu próprio corpo?

Obviamente que é uma questão de reflexão. Mesmo porque a culpa nem sempre é da gente. E assumir a culpa de tudo também, nos torna igualmente vítimas. Porque tendo culpa de tudo, não passa de um coitado na vida. É a linha tênue que divide a sensatez, o bom senso da preguiça e da burrice.

É esse, um tipo de comportamento bastante recorrente, que faz das pessoas um bando de traumatizados. Porque sempre vai ter alguém para incutir na sua cabeça que algo deu errado por sua culpa. Porque você não se esforçou. Não amou. Não retribuiu. Não correu atrás. Não se lembrou de uma data. Não disse um 'obrigado'. Não regou as plantas. Não varreu a casa. Não guardou um biscoito. Não demonstrou um mínimo de consideração. Não plantou uma árvore, não teve um filho ou escreveu um livro. E você passa o resto da vida se perguntando o que você fez de errado enquanto poderia apenas fazer errado e não pagar tão caro por isso.

"Você me trata assim só porque eu sou isso ou assado". "Minha vida é tão merda e não sei por quê. Sou uma pessoa tão boa"... Ora, francamente!!!!! Em uma visão bastante fascistinha, eu começo a acreditar que, indubitavelmente, quase todo mundo tem o que merece.

Tuesday, March 27, 2007

There's too much love around these days


Depois de dois posts rancorosos e deprimidos, chega a hora de falar bem de alguma coisa. Antes que alguém desconfie do seu coração de pedra e da sua necessidade inadiável de um psicólogo eficiente.

No decorrer de nossa vidinha pacata e rotineira, a gente dá sorte de conhecer certas pessoas e mais sorte ainda de essas certas pessoas nos apresentarem coisas tão dignas que marcam e viram parte de nossa formação como ser humano (o que é muito difícil hoje em dia; ser humano).

Foi assim que Belle and Sebastian arrombou as portas do meu coração e se instalou. Podem dizer que é banda de mariquinha, forjação de trela, insuportavelmente fofo, felizinho demais, boboca ou qualquer outra coisa. Mas se tem algo que o Belle faz e faz bem, é provocar algum tipo de sentimento, quase uma reviravolta. E quando eu escuto, as coisas parecem mais bonitas, mais singelas, mais meigas e mais suscetíveis ao amor incondicional.

Com sua formação "a la grupo de pagode" (visto que a banda contém oito ou nove integrantes. Não sei como está hoje porque eu deixei de saber depois de Storytelling), a harmonia entre os integrantes no palco é algo quase inacreditável. Aquele tanto de gentes fazendo um monte de coisas... Eu tenho a teoria que o Belle é composto única e exclusivamente por nerds renegados desde o jardim de infância. Enquanto um aluno padrão desenhava alguns rabiscos, um deles estava lá, solitário e fazendo uma versão infanto de Magritte. E o destino os uniu. E deu no que deu.

Os clips são na linha "é incrível o que podemos fazer com um orçamento tão baixo"; exploram a simplicidade, as trelas mais humanas e a fofura (que normalmente tem um efeito catastrófico sobre a minha pessoa) em sua forma mais peculiar. As letras recorrem a essa mesma temática. Metáforas e milhares de figuras de linguagem ao nosso dispor juntamente à melodias doces, às vezes depressivas, às vezes saltitantes e na maioria das vezes, apropriadas para ouvir a qualquer hora do dia.

Belle and Sebastian mexe tanto com a minha mariquice que quando ouço, dá vontade de gostar de alguém. De sentar numa praça e ficar olhando para o nada me importando com as coisas que menos importam na vida. Dá vontade de abraçar as pessoas. Comprar um bicho de pelúcia.


É por esses e outros motivos que nunca vou entender como alguém pode não gostar dessa banda. E é por esses e outros motivos que nunca vou conseguir superar uma não-ida em um show deles. E é por isso que vou dormir com um sorriso bobo na cara.


Diquinhas: Dog on wheels, Century of Fakers, Simple Things, Dirty dream number 2, The state I am in, Fox in the snow, Eletronic Renaissance e Legal Man.



Sunday, March 25, 2007

Depressão dramática de domingo desprezível ou DDDD


Domingo é dia de feira. Domingo é dia de missa. Dia de visitar parente, almoçar na casa da vó, acordar mais ou menos tarde, curar a rebordosa da sexta e do sábado (ou não). Domingo é dia de remoer a semana que está por vir. Pensar que amanhã é segunda-feira e começa tuuudo de novo (o que em vista de se ter um domingo, eu prefiro 20 segundas). O dia em que o comércio não abre. As ruas ficam vazias e a cidade relativamente silenciosa.

Domingo é dia de depressão, desânimo, desgosto, descrença, desgraças, demência crônica e tudo o mais de ruim que começar com a letra D (lembrando que isso não impede outros estados de espírito. Até mesmo com outras letras; mesmo que o domingo seja tudo menos democrático).

É no domingo que a programação da TV aberta é o caos (não que fuja do normal) e a coisa tende a ficar feia. As vinhetas clássicas gerando aquele sentimento suicida e as pessoas que insistem em manter a tradição. Todo domingo eu sofro por não ter TV a cabo. Sofro por minha mãe querer manter a tradição e sobretudo pelo meu quarto não ser acusticamente isolado.

O domingo tem vida própria e por si só incute na cabeça das pessoas o sentimento de desconforto perante o mundo. Se Nietzsche pensou na morte de Deus numa taberna no meio da semana tomando uma, foi no domingo, na solidão de seu cafofo que ele teve a certeza plena. Se Van Gogh surtava, com absoluta intuição, num domingo deprimente e vazio ele cortou sua orelha. Munch então... "Hoje é domingo!!!" - pensou e pintou "O Grito". Pensando assim, pode parecer até que o domingo é inspirador, mas não há dúvidas que o desespero é definitivamente mais inspirador do que uma quarta-feira despreocupada e feliz.

Enfim, eu poderia ficar até amanhã só levantando os contras de ser um domingo, mas eu tenho mais o que fazer e sabe como é... nada melhor um domingo para ler Odisséia. (hunf!)





Friday, March 23, 2007

A vida é uma puta de luxo (na melhor das hipóteses, um gigolô exigente)


Eu tenho um problema muito grave. De uma maneira geral, reconhecer o problema já é um grande passo para tentar mudar o que está incomodando. Mas isso é para os fracos; porque se tem uma coisa que eu gosto muito é lustrar meus vícios, amar meu defeitos (a ponto de não reconhecer minhas qualidades), chafurdar em minhas desgraças, coexistir com minha tosquidão e finalmente (e o mais cansativo de todos): eu amo reclamar.

Para os desavisados, o fato de eu ser chegada à lamúria pela manhã, à inflexibilidade pela tarde e à ditadura pela noite, pode soar coisa de gente mal comida, mal amada, mal etc, mas o caso é que, evidentemente que se minha vida fosse diferente do que é hoje, eu continuaria reclamando. Porque eu nasci com esse dom e não posso simplesmente renegá-lo. Reclamar é uma arte (muito embora eu nem saiba o que é arte direito, mas digamos que arte seja tudo aquilo que toca o coração). Para reclamar com graça, humor e o mínimo de classe tem de ter o "feeling". O que quero dizer é que reclamar é uma coisa legal e isso me faz feliz (o que não necessariamente faça os outros).

Pensando sobre isso, eu começo a imaginar por que as pessoas me aturam. Porque eu realmente reclamo demais putaquepariu. Muitas vezes eu apareço com aquela cara de bosta de quem tomou a maior ré na vida, mas na realidade, só deixou derramar um pouco de suco no chão.

Eu sou uma pessoa infeliz. Preciso de ajuda.



Quem paga a cerveja!?!


Wednesday, March 21, 2007

Tirinha do dia!


Por The Perry Bible Fellowship - www.pbfcomics.com

Monday, March 19, 2007

O Homem Estupendo


Quero iniciar este post dizendo que não em sinto nem um pouco a vontade para falar do gato desta semana. Primeiramente, porque ele já foi brilhantemente citado aqui pela companheira Lucy e segundamente, porque meu relacionamento com o mesmo é intensa, porém, recente. (Quem me apresentou foi a própria Lucy, algo que JAMAIS esquecerei).

Eu acho que a obra do Tio Watterson deveria ser leitura escolar obrigatória. Não se resumindo a esporádicas tirinhas nos livros de literatura da vida, onde a interpretação da fessôra é de uma pobreza sem precedentes. É quase uma heresia resumir a genialidade dos textos de "Calvin e Haroldo" a uma passagem aqui e outra acolá.

Certa vez me perguntaram "Como você acha que seria o mundo se o Calvin fosse real?"; e sem pensar 2 vezes respondi "O caos". E vou além na minha reflexão: imaginem o dito cujinho com seus 20 e poucos anos de idade? Dominar o mundo seria a primeira de uma série de medidas do nosso Calvin adulto.Além de ser o loirinho mais lindo e gostoso do universo ia ter a personalidade que define meu homem ideal. Só meu não, de todas as garotas com uma boa dose de senso crítico e amor pelas coisas simples e bacanas da vida (por exemplo uma boa guerra de balões de água, história em quadrinhos e biscoitos, desenhos sábado de manhã na TV e tudo aquilo que nos faz pensar que sair da cama toda manhã vale muito a pena).

Fofo, meigo, inteligente, irônico, cruel, alegre, curioso, trambiqueiro, lindinho, sincero...e por ai vão as qualidades do nosso gatíssimo! Calvin...o mundo não está preparado para você!
NÓS TE AMAMOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Thursday, March 15, 2007

15 de março de 1987

Em 15 de março de 44 a.C o Júlio César disse a célebre frase "Até Tatu Brutus??", e abotoou a toga de madeira.
Em 15 de março de 1990 o Collor foi empossado presidente do Brasil...ehehehehe...e cada povo tem o boss que merece.
Em 15 de março de 1998 o Brasil ficou menos racional, o Tim "Rei dos Fritos" Maia foi fritar a orelha de São Pedro lá no céu (ou no inferno...vai saber né?).
Onde você estava em 15 de março de 1987?
Os mais jovens dirão "Na barriga da minha mamãe", ou "No saquinho do meu papai". Meus contemporâneos - com 1/4 de século ou mais - dirão "Estava no prézinho aprendendo a ler, ou em casa vendo desenho e brincando".
Em 15 de março de 1987 eu estava - após uma longa e árdua manhã fazendo pinturas a dedo com tinha gache - provavelmente brincando com minha irmã mais velha no quintal ou vendo desenhos (otimo hábito que eu cultivo até hoje); despreocupadíssima com a vida...
Enquanto isso em Juíz de Fora - MG, em 15 de março de 1987, um bebezinho especial vinha ao mundo. Um belo garotinho zoiudo, que se transformou num cara sem precedentes nesta terra de meu deus, e que eu admiro MUITOOOOOOOOO.
Por enquanto o maior feito deste moço é aguentar as trelas da namorada dele e sem falar na personalidade maravilhosa que ele tem (eu ousaria apostar que o Neil Gaiman se inspirou nele pra montar o Tristran de "Stardust").
Fica aqui a minha singelíssima homenagem ao Sr Gabriel. Uma pessoa fantástica e que(por uma boa obra do destino) faz parte da minha vida.
Parabéns pra ele gente!!!O moço merece DIMAIS!!

Tuesday, March 13, 2007

Found


Vou seguir a linha "Momentos de Reflexão" dos últimos posts.
Não vou falar que Lost é o que há de mais moderno em matéria de entreterimento televisivo; não vou expor minhas opiniões (deveras abalizadas) sobre os novos rumos dos programas de TV depois de Lost...nem nada deste tipo.

Na verdade quero fazer minha reverência a Lost, ultrapassando a simples análise critica do programa em si. É uma homenagem ao programa de TV que fez com as pessoas estreitassem seus laços de amizade.

Soa um tanto dramatiquinho, mas é a mais pura verdade. Bem, pelo menos é algo que eu vivenciei e ainda estou curtindo a "onda". Quero agradecer aos produtores de Lost por nos proporcionarem um programa fantástico para sexta-feira a noite (apesar de o programa passar quarta nos EUA e segunda aqui). No qual laços de afinidade se transformaram em amizades bacaníssimas entre pessoas especialíssimas; com direito a crises de ciúmes, embates calorosos e todo tipo de consequência advinda da convivência entre indivíduos com personalidades fortes.

Quero daqui 10, 20, 30 anos lembrar das "Sessões Lost" com o coração tão quentinho ("Coração Quentinho" é uma expressão criada por mim e uma amiga há uns tempos atrás, remete a felicidade e sensação de aconchego. Fofo né? Foi baseado num desenho do Laboratório de Dexter, hihihihi) e feliz como agora. São pessoas únicas e maravilhosas que vão morar nele eternamente.

Numa alusão bem 5° série, quero finalizar este post dizendo: graças a Lost eu found amigos MARAVILHOSOS!!!!(Sacaram o trocadilho!!Quá quá quá)

E que um dia todos nós passemos um fim de semana no Havaí!!!!!!







Monday, March 12, 2007

Síndrome de Peter Pan


Eu não sei me portar como gente grande. Eu quero morrer de infância. Porque a única coisa bacana da maturidade é o ségzo. E o dinheiro para comprar danoninho.


E tenho dito.

Thursday, March 08, 2007

O fantástico mundo acadêmico


Depois de um tempo fora do circuitão, eis que estou ativa, interessada e eventualmente participativa. E digamos que na maioria do tempo, muito reflexiva diante das circunstâncias cômicas e estarrecedoras que a vida, mais propriamente dito, a vida acadêmica, pode proporcionar.

Desde o começo da semana passada, retornei à Universidade (depois de uma saga falida, estressante e mal sucedida no curso de Biologia) no curso de Letras. A priori, e até então, tudo tem se mostrado promissor, estimulante e deveras recompensador depois de uma atitude impulsiva e descabeçada (segundo os familiares) de uma jovem descontente e agora, tão empolgada que acorda às seis todos os dias sorrindo, cumprimentando pássaros cantantes, tomando banhos mais rápidos e pegando o Campus/Centro lotadíssimo, mas nem se importando com o fato de estar em pé ou sentada.

Muito bem. Desde que começaram as aulas de fato, uma oportunidade única se abre aos meus olhos (e todos os outros sentidos) e óbvio e evidente que não deixarei essa oportunidade de cunho antropológico (mesmo que eu não saiba patavinas) e psicológico passar em branco. Isso porque não há nada melhor nesta vida que observar as pessoas. Seus comportamentos neuróticos, psicopatas, extremamente caloroso (que se trata de uma derivação de CALOURO nessa contexto) e genuinamente peculiar.

A começar pelas apresentações de curso, as pessoas dizem seus nomes e algumas informações do tipo nota de ropadé. É interessante notar como tem gente que acha sua vida é realmente muito interessante; mesmo porquê, algo que deveria durar alguns segundos, pode incrivelmente virar 10 minutos.
Nas aulas, têm aqueles seres que fazem questão de se colocar como o bode expiatório logo no primeiro dia. Pessoas que fazem intervenções (muitas vezes infelizes) de cinco em cinco minutos e acham que a atenção não deve ser direcionada para o professor e sim, para seus fabulosos insights e comentários a respeito de algo que geralmente nem tem a ver com que está sendo colocado. Quero dizer, o que importa se uma pessoa está muito afim de comer chocolate quando o professor está falando da fonética no francês!?! Sad but true.

Nesta fase bem embrionária de adaptação e convivência, duas pessoas me fizeram notá-las mais que eu deveria. A primeira, têm problemas seriíssimos de déficit de atenção. Tudo o que ele puder fazer para parecer legal e super a frente de seu tempo, ele o fará. Mesmo que isso exija piadinhas cretinas e o fato de que todo mundo deve estar ciente que ele domina o coreano. Quem quer saber de coreano? Por que numa aula que se cita uma língua qualquer, ele tem de fazer paralelos com o coreano interrompendo o raciocínio das pessoas a troco de "Vocês estão vendo né, gente!?! Sou foda. Saco coreano!!! E falo difícil".

A segunda, é uma expert em relação a Bíblia e tudo o que esteja ligado a ela. Curiosidades cristã/judáica, ela estará lá para lhe servir. Decorar TODOS os detalhes da "A Última Ceia" é o que eu chamaria de doentio se você não fosse um restaurador especializado em Renascentismo. E o mais engraçado é quando aparece um professor sarcástico "Religião é coisa mais sem razão de ser que a humanidade inventou. Ao invés de produzir conhecimento, estudar... fica lá... rezando e perdendo tempo" ou "A história do cristianismo é baseada quase que completamente no ódio", e ver a galera espinhada é o que mais me emociona diante do todo.

Enfim, é um riqueza de situações que não acha igual por aí. É como diria um ex-acompanhante de sala da Biologia: "Esse lance de Evolução.... não entra na minha cabeça".

A vida como ela é (musiquinha da vinheta do Fantástico).


Wednesday, March 07, 2007

Como nascem os musos...


Eu queria ter postado o Jason Statham na segunda-feira. Porque como todos sabem, as segundas são dos gatos. Mas depois eu pensei bem, refleti e acho que ele merece um post especial, uma vez que se trata de um muso em gênese nos nossos corações.

Mas como nascem os musos?

Primeiramente um muso deve ter mais que um simples rostinho bunito, ele deve ser um cara muito cool, ou pelo menos, ter um "que" a mais. No caso do Sr Statham temos: a voz meio rouca que faz um combo com o sotaque de gueto londrino; saradão; tem aquele jeito MUITO cool de ser e foi um dos protagonistas de "Snatch" (filme pra lá de bacana). Pronto!!!Ah!Ele é fã de rock alternativo (segundo os sitezinhos de fofocas de hollywood e programas afins, como o E!), precisa mais???

Os filmes dele são para garotos como vocês...gosmentos, mas eu confesso que assisto todos e ADORO!Mas unicamente pelo Jason.

O mais importante de tudo mora no fato de que ele elevou o "jeito brucutu" de ser para um patamar mais elevado nos filmes de ação. Nem Bruce Willis (nos aureos tempos de "Duro de Matar") consegue ser tão charmoso e porradeiro como Mr Statham. E dá-lhe hormônios em ebulição!!!IHU!

Amém Jason Statham!

Tuesday, March 06, 2007

As sequelas da dengue...


Meu médico disse que dengue não deixa sequela nenhuma...MENTIRA!!!

Depois de 10 dias padecendo desta enfermidade (que eu particularmente considero "Doença de Pobre", não me perguntem porquê), eu afirmo que ela deixa sequelas SIM!

A grande sequela são as tardes a toa vendo os programas de namoro na TV (do Celso Portiolli e da Record) estelada no sofá, exigindo coisas e recebendo MUITA atenção; as quais não ocorrerão novamente tão cedo. Fora o ritmo de vida que se resumia a...errr... nada, algo que traz uma sequela seríssima, que são: preguiça MORTAL de existir no planeta.

Mas eu recebi alta e agora tenho que retomar as atividades. E daí vem a grande sequela: meu chefe foi demitido enquanto eu estava doente (razões além da compreensão da minha reles pessoa). E daí vem o outro grande baque: eu vou sentir falta da pastelice, sem-noçãozice e doidisse dele. É isso mesmo, eu gostava meu chefe. Ele é um dos grandes discípulos do Dave Brent (vide posts passados), uma criatura peculiar que eu adorava mesmo.

Mas a vida é isso aí mesmo. Quando você está numa boa vem um monte de merda duma vez, mas ninguém passa por alguma merda e não aprende com isso né?

Um pequeno desabafo.

Próximo Post: Jason Statham, o inglês brucutu mais chique e glamuroso da história dos filmes de ação!MUSO TOTAL!

Sunday, March 04, 2007

O Patetismo de Fernanda Young


Ai ai...a mídia...

Se você acha que pensa por si próprio, é cheio de autosuficiência intelectual e sua opinião é estritamente sua...pode deitar embaixo da cama e chorar!Porque a tia vai contar uma verdade: NÃO É!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O maior exemplo disto é a Fernanda Young e como a Rede Globo e afiliadas (GNT) fazem um esforço homérico para fazer desta ilustre pateta um ícone cult-true-inteligente.

Mas como as redatoras deste blog tem uma visão além do alcance (mais do que a Espada Justiceira do Lion), nós conseguimos ver os detalhes das entrelinhas mais sutis. Neste caso, ver que a Fernanda Young não é inteligente PORRA nenhuma. Ela é só uma burguesinha que embrenhou com algum cara mais esclarecido (aquele marido dela) e se acha o máximo do pensamento inteligente, quase o Woody Allen brasileiro.

Pior ainda é a massa que compra esta idéia e endeusa aquela imbecil, so porque ela é tatuada, diz "o que pensa" e é "meio (MUITO MEIO) conta o sistema".

"Os Normais" foi uma coisa engraçadinha e talz, mas não o suficiente pra transformar alguém tão medíocre em ícone. Sem falar que aquele programa "Os Aspones" (escrito pela moça também) é uma chupação imoral (de uma velha banguela num ator de filme pornô bem dotadão) de "The Office"da BBC de Londres.

Outro dia eu tentei (com todas as minhas forças) ver uma entrevista dela com o Alex Atala (um cara realmente true)...IMPOSSIVEL!Ela é uma mistura de Jô Soares com Hebe Camargo: gosta de pagar de bonita, que sabe tudo...mas não sabe nem onde está o próprio nariz; faz as interrupções mais idiotas e leva patada do entrevistado de segundo em segundo.

Não acredite em tudo que você vê na TV!POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

OBS: Minha coordenação motora é uma fraude também!Mesmo com um mouse ótico bacana...saiu este garrancho de 2º série. Mas foi de coração! JURO!

Saturday, March 03, 2007

Gatinha radar da semana ou "Ahhm cara, é gata mas eu não tenho as caras de chegar não..."




Nossa querida amiga Mafalda recentemente me apresentou essa banda, que eu já tinha escutado, mas nunca prestado atenção nas músicas e muito menos na vocalista. A moçoila em questão é Debora Harry. Uma prova de que sexy appeal, inteligência e postura blasé, combinam perfeitamente.

Famosa principalmente na cena punk e new wave na Nova York dos anos 70 e 80, com a banda Blondie, Debbie emplacou diversos hits com o seu jeitinho de quem anda e caga para o mundo. Basta ver o clipe da Heart of Glass, de 1978, e notar a postura da moça. É perfeita, comportada e ainda assim imponente.
É como aquela garota do colégio, toda cool, que todo mundo apenas observa e comenta mas ninguém puxa assunto ou aquela moça da viagem de ônibus que você acha extremamente linda e peculiarmente diferente, mas nem a pau que você vai conversar. A garotinha alternativa da faculdade que você sempre vai observar de longe e comentar com seus amigos numa rodinha, mas nunca vai saber o nome dela.

Leiam a letra da música Maria e vocês entenderão o que eu quero dizer.

Deborah Harry é isso! Hipnotizante e linda.


Heart of Glass - Blondie
http://www.youtube.com/watch?v=TZXdlouMEzA

Para fechar com chave de ouro, um loiro para as meninas!
Kenneth Downing do Judas Priest! Hehehehe.