Wednesday, June 04, 2008

Há males que vêm para foder com tudo

Ao contrário do que a voz do povo proclama em sua grande sabedoria, é difícil engolir esse papinho. Obviamente que depende de todo um contexto, mas no final das contas, a trama é banal e o mais previsível é sair andando com uma mão na frente e a outra atrás. Está provado empiricamente que a ré é iminente, a prova está exatamente no fato de que tudo acaba em nada. Morreu e pah e cabô. Game over. Aliás, "game over" não porque isso remete à uma nova chance de se redimir e fazer tudo de novo talvez melhor. Alan Kardec que o diga.
De uma maneira muito geral, nossas vidas são permeadas de ratas. Ratas constantes. Você está lá respirando de boa e de repente, uma rata. Você está lá levando sua vida e opa! outra rata. E assim vai. E é isso que acontece quando você está face a face com o amor. Ahhhh, o AMORRRR. Esse sentimento inescrupuloso que nos toma de assalto e estraga tudo com a sua pieguice peculiar E deliciosamente ilusória. Eu não sei até que ponto é legal (tanto no sentido de ser bacana como algo dentro da lei) isso de ficar suspirando pelos cantos e vendo beleza até num cachorro de três pernas zanzando por aí. Não vou me alongar muito porque o amor emburrece; aliás, eu nem sei mais.