Tuesday, September 25, 2007

Believe...


A história que contarei a seguir é baseada em fatos realíssimos!

Era uma vez um garoto que conheceu uma garota e se interessou por ela. Um belo dia, por obra do acaso, ele foi convidado por amigos em comum para a festa de aniversário dela.
Na festa o garoto se viu entre várias pessoas que não conhecia e se sentiu ligeiramente acuado para se aproximar da garota; foi então que uma oportunidade de ouro se fez. Por se tratar de uma festa para poucos em dado momento todos os convidados se sentaram à mesa para conversar. As conversas se deram de maneira morna, sem que surgisse nenhum assunto sobre o qual o garoto pudesse discorrer alguma coisa para impressionar a garota. Foi então que, num momento de “silêncio constrangedor”, quando ninguém estava com a palavra e os assuntos haviam acabado, o garoto pensou “Esta é a minha grande chance” e disse:
-Então gente!Alguém aqui já foi abduzido?

Alguns anos depois a garota se casou com o garoto (e eles estão casados até hoje).
Fim.

Moral da história: OVNI´s são sempre um ótimo assunto para se colocar em pauta para se socializar e conquistar garotas.

Monday, September 24, 2007

O vício em coisa nenhuma


Eu posso me lembrar como se fosse hoje a chegada do primeiro computador em minha outra casa. Garanto que foi algo que não me comoveu como meus amigos esperavam que me comoveria. Mas é aquela coisa, conexão discada dá preguiça até em baiano. E não há como se apegar a alguma coisa que não recupere a perda de tempo em algo que pode nem ser tão interessante assim. Não havia parâmetros de comparação e hoje eu me lembro, como eu era feliz na época em que a internet era só um meio de fazer qualquer coisa que não fosse quase tudo que resumisse minha vida.

Hoje, por forças maiores que as minhas (ou pela força que eu não tenho), me vejo dominada por uma infeliz realidade que praticamente não existe. As horas que passo no computador me envolvendo com nada que acrescente meu potencial de existência são tão longas e tão desprovidas de sentido, que às vezes sinto um desespero imenso e me pergunto: "Que diabos eu estou fazendo da minha própria vida!?!".

Sei que as possibilidades são infinitas, mas felizmente, ainda há um mundo lá fora para interagir; e eu, com muita fé em algo que não sei bem o quê, não quero morrer diante do computador fingindo que estou me relacionando com pessoas através de msn e orkut. Definitivamente, eu não sou o exato tipo de pessoa que saiba dosar bem o que me é posto. Se é demais, eu reclamo; se é de menos, reclamo mais ainda. E eu não sei o que acontece que o meio termo não me é suficiente. Para eu sentir que minha vida está sendo justificada, eu preciso passar horas na internet clicando em janelas que não se abrem para o real, mas para um meio obtuso de ter alguma coisa para me distrair. Isso é imensuravelmente triste!

É uma desgraça pensar que as pessoas que você gostaria de estar perto e conversar decentemente, olhando na cara e fazendo gestos espontâneos, estão reduzidos à janelinhas e figurinhas de carinhas bonitinhas e dançantes os quais não têm a metade do significado que possamos ou com muita força de vontade, queremos atribuir.

As interpretações se dão pelas metades, o tom do que foi dito pode não ter sido o tom que você gostaria e achou que fosse. As palavras se perdem por si mesmas por ser algo tão displicentemente forjado. E o mais constrangedor é quando você se flagra tecendo uma série de especulações baseadas em conversas de messenger! Caralho, QUE PORRA É ESSA!?!

Se for para viver, eu quero viver direito! Com risadas que não sejam tão miseravelmente expressas por meia dúzia de Ks.


Existe algum tipo de Êmeésseênômanos anônimos? Porque eu quero muito me livrar disso!



Tuesday, September 18, 2007

Post sem figurinha nem título!

Alguns filme você assiste no calor dos acontecimentos, mais precisamente no calor da hypação, sai falando que é lindo, pra pagar de descolado e é isso ai...Passam os anos, você fica mais madurinho e percebe que o filme não era só “massa dimais hein".
Está acontecendo isso comigo e “Magnolia” do Paul Thomas Anderson. Preciso revê-lo urgentissimamente. Só me lembro das as músicas (maravilhosas, compostas pela feiosa da Aimee Mann) e do Tom Cruise bancando o escroto e quase ganhando o Oscar. Mas eu sei que é um filme muito foda, quero me lembrar disso. Com toda a humildade do mundo eu penso que esta é a minha hora de vê-lo. Preciso tirar uma casquinha daquela sensação ótima (ou não) de se identificar com um personagem que se sente miserável igualzinho você.
Eu tinha lá meus 18/19 anos quando "vi" Magnolia pela primeira vez. Não desmerecendo ser teen, mas naquela época minha vida era uma bestança sem precedentes. Só me preocupava em entender 30% dos textos da faculdade (Sociologia, na época) pra não tirar –2,0 nas provas; sem contar um namoro "super saudável" com uma pessoa que sempre dizia "Desiste, você não consegue!" ou "Se você for sair com seus amigos pode me esquecer".
Eu nem tinha muita cuca no lance pra apreciar um filme sobre pessoas que sentem as coisas. Isso nos leva àquele velhíssimo clichê da vida: você vai ficando mais velho e o mundo ao seu redor, por conseqüência, se torna bem mais complexo. As relações que você tem com as pessoas e a maneira como você trata cada uma delas (sejam as amizades, inimizades, amores e etc) se tornam mais carregadas de significados...traduzindo pro ótimo português, as picuinhas do dia-a-dia viram coisa de cinema.
Fica aqui um pequeno desabafo e eu me convido pra ver “Magnolia” na casa de alguém, pra eu finalmente ter uma opinião relevante a respeito da chuva de sapos e pessoas por perto para ouvir.
Deixo o trecinho de uma música da trilha, “Wise Up”. A música perfeita, na hora perfeita:

It's not.. what you thought...
When you first... began it.
You got... what you want...
Now you can hardly stand it, though,
By now you know, it's not going to stop...
It's not going to stop...
It's not going to stop,
Till you wise up.

OBS: Quem ainda não viu “Embriagado de Amor” (também do Paul Thomas) veja por favor!!!O cara conseguiu arrancar leite de pedra, ou seja, fazer o Adam Sandler interpretar e ainda por cima bem, com direito a fazer a gente chorar. Não se deixem levar pelo título brega, o filme é fantástico.

Saturday, September 15, 2007

Conversas de uma tarde de verão...

Lucy (Unhinha) e Susie (Aquela que ama o Gabriel, sendo que o L dentro o parênteses é um coração no msn) trocando idéias numa agradável tarde de verão desértico:

Unhinha! diz:
ou
Unhinha! diz:
só para ressaltar antes de ir embora
Unhinha! diz:
unhinha de hamster é um trem fofo nééééé?
(L) Mel (L) -= Love Gabriel =- (L) diz:
NHAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
(L) Mel (L) -= Love Gabriel =- (L) diz:
até o pipiu de hamster é fofo
Unhinha! diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
(L) Mel (L) -= Love Gabriel =- (L) diz:
(salvei pra postar no Garotos)
Unhinha! diz:
ou
Unhinha! diz:
salvou o quê?
(L) Mel (L) -= Love Gabriel =- (L) diz:
esta conversa
Unhinha! diz:
isso do hasmters?
(L) Mel (L) -= Love Gabriel =- (L) diz:
AHAHAHHAHAHAHAHAHAHA
Unhinha! diz:
*hamster
Unhinha! diz:
HAHAHAHAHAHAHA

A fofice acaba com a gente...fazer o que....

Tuesday, September 04, 2007

Uma vida medíocre e três paradigmas


Refletindo sobre o mundo como um todo (mentira, um todo é exagero. O meu mundo seria mais apropriado, mas pode ser o meu mundo e um pedaço bom do mundo por aí), e feliz de mim por ser uma pessoa sagaz e portadora dos óculos da verdade (ÊsVive - by Lôcão), percebi que tudo pode ser resumido a três máximas importantes para a minha vida e agora, para a sua (RISADAS):


1º - O mundo é vasto.
Essa é uma máxima bastante perigosa. Mesmo porque está para destruir aquela mania de ceticismo e coisas do tipo. Se o mundo é grande e as pessoas são imprevisíveis de certa forma, assim como é crível que deus existe, é crível que casos Arquivo X acontecem de verdade. Por que não? Já que não conheço 1% do que está disponível, é mais fácil acreditar que nessa vastidão toda, em alguma biboca da parafuseta, alguma coisa bizarra e altamente inimaginável está acontecendo. Alguma coisa grande, alguma coisa... bem coisada. Entende!?!


2º - As pessoas são paias.
Tipo, eu sei de tudo e você não sabe de nada. Uma justificativa altamente plausível para as merdas na sua vida. É tipo... "Se a verdade não está dentro de mim, vai estar lá fora!?! Pára, né!". Livros de auto-ajuda estão aí para provar que "nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que balança cai". E as pessoas são paias, principalmente quando insistem em discordar de sua visão autoritária e equivocada. E as pessoas são paias, mais ainda quando derrubam seu picolé de groselha no chão e não pedem desculpas (ou pedem com sorriso cínico no rosto).


3º - A falta de meia hora de lote para capinar.
Se eu não faço nada que preste, ao menos me dou o direito de reclamar dos outros. Se é uma bosta, é porque fulano nunca teve uma hora vaga para pegar numa enxada e ver o lado negro da vida. Essa é máxima que gera maiores discórdias. E eu ainda estou juntando dinheiros para comprar minha própria enxada.

Sunday, September 02, 2007

Um conto instantâneo de amor


Em um dia desses quando nada parece fazer sentido e as coisas estão ridiculamente dando errado para todo mundo, eles se encontraram. Um ele e uma ela. Duas pessoas obviamente distintas e com todo um arsenal de histórias e experiências para trocar. Compartilhar. E coisa e tal. Quando enfim a relação se aprumou e os dois decidiram que estavam prontos para desfrutar os prazeres da carne, e além disso chegaram ao consenso que estavam eternamente apaixonados e viveriam felizes para sempre, a intimidade começou a trazer certas peculiaridades até então obscuras.

Foi então, numa noite dessas, em meio a intensidade dos acontecimentos, do calor da noite, na euforia dos corações acelerados que ele virou para ela e disse: "Me bate!". Ela, em um impulso, deu um tapinha nas costas dele, como aqueles tapinhas que se dá nas costas de um velho amigo. E ele, não contente, disse mais enfático: "Nããããão. Me bate direito! Bate na minha cara!". E ela, desconcertada com aquela situação, não sabia exatamente como agir e decidiu parar por ali mesmo argumentando: "Mas o quÊÊÊÊ!!!!!!!!!!!!!! Eu não tenho coragem de bater em você. VocÊ! Que me trata com tanto carinho e dedicação. Desculpe... não posso!". E ele: "Mas eu gosto, amor! E ficaria feliz se você pudesse me satisfazer." E então, ela pegou as coisas e foi embora.

Chegando em casa, ela se deitou e refletiu sobre o ocorrido. Não queria acreditar que aquele cara, que ela tanto gostava pudesse ter impulsos estranhos, de certa forma. Estranhos a ela. E depois de muito pensar sobre o assunto, chegou à conclusão que proporia uma solução a qual satisfaria ambas as partes.

No próximo encontro, ela sentou e eles conversaram. Ela disse: "Amor, eu te bato. Mas só se você se vestir de coelho". E ele a olhou como quem olha um assalto e nada pode fazer para intervir. E ela, convicta: "É isso mesmo! Ou você se veste de coelho ou nada feito!". E ele concordou.

Chegado o dia em que ele arrumou a fantasia mais fofa que pudera, combinaram tudo e então, foram ter um ao outro. E quando ele chegou vestido de coelho, os olhos dela brilharam. Foi questão de minutos para que tudo deixasse de ser extremamente constrangedor. E ele disse: "Agora, me bate!". E ela mais que rapidamente e com muito prazer, lhe deu um tapa na cara. E um soco nas costas, e o bateu contra a parede, e o fez deitar no chão e deu tantas bicudas de amor que ele não mais respondeu aos seus estímulos.