Sick, sick, sick

Eu nem vou discorrer porque a coisa é carnal.

Josh Homme, me dê um mata leão!

http://br.youtube.com/watch?v=CcXCaXz0GbU

Paguei língua!!!!!!!

Fui, cheguei, conversei e não é que deu tudo bem?

Me sinto leve como uma pena, um ser humano com sacos aéreos. Estou feliz pra caralho, porra!!!!!!

Sobre o último post, paguei língua. Peço desculpas a todos que leram esse texto.

Não há dedo do banzo e nem nerd's curse!!!

Beijos e abraços, pessoal!

All that is now, all that is gone, all that's to come

Hoje eu acordei. Atacada, demente e pensativa. Daí, o que as pessoas dizem? "Corte seus cabelos e as coisas dão uma melhorada". Cortei e absolutamente nada mudou. Perder tempo pensando nas coisas da vida, não dão exatamente uma dimensão do que fazer. Na aula de Literatura, a gente estava "estudando" Os Sofrimentos do Jovem Werther, livro que li e achei um saco, mesmo porque não estava no clima de saber sobre amores não correspondidos. Não estava nem um pouco a fim de saber das agruras de um cara que acabou morrendo por não se encontrar perante o mundo, mesmo que a professora insista que ele tenha se suicidado única e exclusivamente por causa do amor. Digamos que essas questões sejam uma espécie de catalisador. Se você não é exatamente o que o resto do mundo espera, então um motivo ou outro pode culminar em tragédia. Conclusão: 42.

Porém, não era nada disso que eu queria dizer. E muito menos deixar implícito a possível causa do meu mau-humor extremamente transmissível, uma vez que alguém respire perto de mim. Não é o amor que me causa revolta, amargura e vontade de me ver longe das pessoas; talvez seja a mania delas de se deslumbrarem com qualquer merda, mas isso é problemas delas. E se isso me irrita, é problema meu. Pensar é um cocô. Isso estimula minha eterna leseira diante da vida e se você* não quiser me ligar mais para tomar uma cerveja, de boa. Conclusão: 42.

Só para constar: http://br.youtube.com/watch?v=Y9BXaJkR2S0

Apenas alguma coisa que sirva para corroborar nosso (meu) estado de espírito...

Você*: Qualquer pessoa que gaste dinheiro com cerveja.

Bewaaaaare, the curse of the nerd!!!!!.......

Correr atrás de alguém é um dispêndio de energia muito grande. Além do esforço caralhesco de ter que falar com a pessoa abertamente sobre seus sentimentos, ainda tem toda preocupação com o feedback, além de ilusões alimentadas por momentos de divagação mundanos e imbecis. Pensando nisso e na vida de relacionamento sério e suas trágicas consequências, decidi escrever essa bagaceira de texto.

Antes que alguém pense que sou um chorão de merda, a questão não é essa. A verdade é que tenho um medo primitivo e irracional de abrir mão da minha individualidade e compartilhar minha vida com outra pessoa, ao longo dos anos eu me descobri como um egoísta de marca maior e extremamente rabugento e poucas vezes tentei ter algo sério com alguém. O mais irônico é que nessas vezes eu fui chutado enquanto, nos momentos em que eu ficava com alguém apenas por diversão, eu quem entrava com o pé. Em suma, recusei todos convites de namoro já ofertados, e todos convites ofertados por mim foram recusados. Exotericamente falando, é quase uma retratação mágica pelo desgosto que causei em algumas pessoas.

Atualmente começo a gostar de alguém e já me preparo para levar outra facada. Me sinto quase um Cão de Pavlov, tamanha a ação e reação pré-determinada em minha cabeça, sem contar com um rolo surgido recentemente e de futuro duvidoso. Acho que viciei na sensação de banzo amoroso e hoje dependo disso assim como meu tio depende da pinga.

No final, sinto falta de duas coisas:

A) Do relacionamento livre e de boa, duas pessoas se encontram, dão uns pegas e continuam de boa, sem nenhuma preocupação com etiqueta de relacionamento pós-amasso, sem constrangimento algum, o que é algo bastante belo.
B) Do “gostar” sincero, mas sem dramalhão mexicano ou intrigas causadas por elementos da platéia.


Aviso: Nunca mande flores, sem ter certeza da resposta. Isso é prejudicial.

OBS: Acho que fugi do assunto ao longo do texto, mas foda-se.

Tão fofo meu Brasil...

O gato desta segunda vem das ilhas reais do reino unido dos britânicos.

Como ele consegue ser tão absolutamente fofinho né?


Eu sei que é meio (muito) lugar comum nós falarmos que algum gato da segunda é "mega fofo", "super fofinho", "super gracinha"...mas o Martin Freeman tem um charminho que o difere dos outros. Provavelmente fruto do sotaque britânico e do jeitinho "trapalhão"; sem falar o cabelinho ruivo que dá ainda aquele ar de sapequinha.

E quem só o conhece apenas do "Guia do Mochileiro das Galáxias" e "Simplismente Amor" TEM que ver o moçoilo na pele do Tim no "The Office" da BBC. O tipico inglesinho dos sonhos de qualquer garota sensata: engraçado, tirão, inteligente e ADORÁVEL (e sem os dentes muito podres, isso é importante).


Nem sei se as outras editoras do blog concordam comigo, penso que só eu dou trelinhas pelo Martim...enfim...ele é fofo dimais Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vivendo e Aprendendo...

Um belo dia você está chacoalhando dentro do busão, tentando abstrair os sons ambiente (pessoas falando de suas vidas patéticas e a rádio do próprio busão)...quando lembra "Ah!!Baixei umas músicas!Estão no mp3 (porque eis que esta maravilha tem salvado muitas almas da danação)!!Acho que tem um disco do Jimi Hendrix que eu ainda não ouvi!!", e muitos velhos conceitos cai por terra!

E então eu dei o play...e tive uma grande revelação: Jimi Hendrix é mesmo o deus supremo da guitarra. Até então minha referência dele era só de ouvir pagações de pau de terceiros. Eu (no alto do meu amor ao rock-fofo, rock-deprê e pós punk) nunca tinha me dado o trabalho de ouvir nenhum disquinho do moço, afinal, se ele era o deus da guitarra uma seguidora a menos não faria a menorrrrrrrrrr diferença.

Enfim, eu digo que "Are You Experienced?" é um dos melhores discos que eu já ouvi na vida!!!!!!!!!!!!!. Vou encaixar ele no meu Top 5 (sacrificando algum repetido dos Beatles), porque o tal do Hendrix tem mesmo a manha da ariranha.

É trilha sonora perfeita para amassos, embrenhamentos e qualquer tipo de enlace a dois!Ou mesmo pra ouvir no talo e bater cabeça sozinho.

Amém Jimi Hendrix...amém...

Tchan tchan tchan

Porque eu sou tosca e porque estou querendo manter esse blog mais atualizado com freqüência. Ontem, em conversa com o Palhaço Bozo (que está com muitos planos para o futuro, um futuro musical, digamos), saiu isso:

Maleficent

Mua ha ha ha ha ha (ridada pausada com cadência)

a sociedade tenta incutir

na cabeça de geral

que é uma grande treta

ser do mal

Mas meu bem, você não sabe

a graça que tem um Q de infernal

Não há nada mais simpático

que um par de cornos

e uma capa esvoançante

o que não falta em um vilão

é a decência de um sarcasmo

e um covil horripilante

(refrão)

O problema da moral

é o maniqueísmo, coisa de mobral

fadas, princesas, anões e cisnes

o grande lance é ser vilã da Disney

a maldade no coração

é virtude em meu castelos

e a vida não lhe presenteou

com meia dúzia de neurônios

ironias cruéis, assim eu trelo

Bela Adormecida é uma cretina

Branca de Neve uma tapada

Cinderela e Sereia

despertam a minha ira

e a idéia de coisa envenenada

(refrão)

Never let it down again

Eu odeio o filme Closer. É o típico filme "trama banal". Você assiste o filme inteiro para chegar no final e se deparar com AQUILO. Sem contar a canção que a novela super explorou. E não suporto mais aquele corinho e a repetição de "can't take my eyes of you" (corrijam-me se estiver errada) com aquela voz altamente sofrida e melodramática. É um porre, mas há uma ressalva.

Se teve algo que eu gostei no filme (além da atuação do Clive Owen putão E deveras malévolo), foi a parte em que a Natalie Portman, nas cenas finais em que ela se acerta com o Jude Law, por uma circunstância bem humana e mesquinha, deixa de amá-lo num estalar de dedos. Assim, em questões de segundos, ela ama e deixa de amar e vai embora e nem se incomoda com o outro. Magnífico! Porque eu achava que esse tipo de coisa só acontecia em filme, até acontecer comigo.

Quando você conhece uma pessoa e por razões óbvias (ou não), acontece um estreitamento de laços, vocês começam a viver uma história (seja lá que tipo de história se trate, não sendo obrigatoriamente amorosa), em outras palavras, uma série de momentos que incluem todo o tipo de compartilhamento, faz com que um afeto seja cultivado, levando até mesmo a amar a pessoa. Amar seus trejeitos, a maneira com que ela age em determinadas situações, os tiques que ela possui, até mesmo as imbecilidades (que é inerente à vida humana). E amar não significa exatamente querer ter algo com a pessoa, o que a maioria esmagadora não compreende e faz de tudo para estragar toda a lógica agradável e segura que você constrói para si em relação ao outro.

Por um deslize ou outro, supondo o grau de suscetibilidade, o outro consegue matar aquilo dentro de você. E isso é uma bosta porque traz muito sofrimento. Quero dizer, o fato de você criar uma espécie de mito, na verdade só serve para tornar a ré iminente incalculável. E isso acontece o tempo todo em todos os lugares do mundo. Justamente porque a mesquinharia é o tipo de sentimento que as pessoas fazem toda a questão de ressaltar que possuem.

Além do que, isso aqui acaba servindo como uma explicação do por que não há muitos posts voltados mais para relacionamentos. É perda de tempo e latim para algo que tudo mundo já está careca de saber porquê e como acontece. Não adianta querer expor situações tentando justificar e julgar a atitude do outro.

Não quer, não quer e ponto final. Quanto ao que morre imediatamente, morre imediatamente.

RUUUN for your lives!!!!

Pois bem. Desde um dia que não me lembro qual, eu e a minha família, debaixo do mesmo teto, temos coexistido com um ser asqueroso, intruso e totalmente abusado. Estou falando de um rato. Como muitos podem pensar, minha casa não é um antro de sujeira e perdição e se eu soubesse como esse ser das trevas veio parar aqui, eu daria explicações sem os menores problemas.

A priori, a notícia veio de minha mãe. Por uma série de razões que não vêm ao caso, ninguém deu moral, apostando no evidente fato de ser mais uma de suas invencionices (adoooro esta palavra), afinal de contas, minha mãe vive num mundo paralelo ao nosso e seria crível existir um rato no mundo dela, não no nosso.

De fato o rato existe neste mesmo plano que estamos todos nós, eu e meu pai e minha mãe e a Tojica, vivendo sob uma ameaça constante e um pânico geral criado por um rato preto, gigante, com certeza originado de algum desses esgotos cheios de doenças e coisas podres e além de tudo, graduado nas artes marciais e mais, altamente evoluído, a ponto de demonstrar familiaridades com as capacidades dos morcegos, ou seja, simulações de vôo.

Vocês não têm a menor idéia com o que estamos lidando aqui! Em tão pouco tempo de convivência, ele já foi capaz de estragar a máquina de lavar, é um grande suspeito em relação à morte do meu querido Jesus Dudanev, o hamster (que deus o tenha) e além de tudo, não há dúvidas que haja urina desse cretino espalhada por lugares que nós não podemos identificar!

As soluções para o problema estão se tornando escassas, uma vez que o rato aparenta ter um propósito na vida e atue cartunescamente diante das possibilidades de morte. E o mais problemático nessa situação toda, é que não sabemos se é macho ou fêmea. Se estava prenha ou não e uma série de particularidades que poderiam dar uma dimensão "calamidade pública".

Quem quiser me oferecer abrigo até que o rato morra ou se mude, eu estou aceitando. É muito complicado passar noites em claro vítima de um terror psicológico quase digno de conto do Allan Poe.

E eu repito! Vocês nunca estiveram cara a cara com um monstro como esse!

Capitalismo + Terceiro Mundo = 12 de Junho - Dia dos Namorados

Enquanto o resto do mundo civilizado celebra o o amor (não só dos namorados) no dia de São Valentino (14 de Fevereiro), no Brasil il il il il o "Dia dos Namorados" está estrategicamente alocado em 12/06 (por questões comerciais, convenhamos)

Hoje é um dia especialmente patético; onde os comerciantes enchem as burras de dinheiro as custas dos idiotas e os telejornais nos brindam com as matérias mais porcas e desnecessárias que se tem noticia (como por exemplo o boom na venda de celulares, os casais que optam por jantar fora, motéis com opções divertidas para a noite de 12/06 e por ai vai a presepada).

Enfim...é isso ai que a gente vê.

Mas como a postante que vos fala é uma romântica incorrigível!Deixo aqui a canção de amor quer consegue ser brega e maravilhosa ao mesmo tempo. (E só faço isso pq estou numa maré love sem fim deste novembro de 2004... *Suspiros*)

Mil vivas pro Dia do Comércio em Junho!

Your Song - By Elton "Uiiiiiiiiiiiii que luxo" Jhon

It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is now you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen

As aventuras do Zé Pestana ou como eu deixei de implicar com o Neil Gaiman

Desde quando começou a serem lançadas no Brasil aquelas edições fodásticas e extremamente chiques, eu venho acompanhando a saga do Sandman com um bocado de efusividade, principalmente em relação aos dois penúltimos volumes: Jogo de você e Fábulas e Reflexões.

Graças ao meu "personal dealer quadrinesco", eu tenho a oportunidade de rever conceitos. Quando o preconceito se apossa de minha pessoa, ele está lá para me obrigar a dar uma chance e provar a mim mesma o quão cretina eu posso ser trabalhando com a possibilidade de que as coisas são estáticas e podem não evoluir para um clímax altamente satisfatório.

Foi isso que me ocorreu quando comecei a me entregar às invencionices de Neil Gaiman. Desde o Sandman até as coisas que ele se mete a fazer por aí; seja no campo da Literatura adulta ou infantil, quadrinhos e etc etc etc. Porque ele realmente se mete a fazer tudo.

Quando comecei a ler Sandman, estava achando maravilhosamente lindo. Aquelas artes perfeitas do Mckean e todo aquele povo que desenha e colore e argumenta e flui e ajuda e contribui para que Sandman seja eternizado e canonizado como um dos quadrinhos mais dotados de sapiência, beleza e lições de vida (no melhor sentido que isso possa significar).

Acho que lá pelo Terra dos Sonhos, eu fui ficando meio descrente (no terceiro volume). Fiquei irritada com a possibilidade de Sandman ter se tornado apenas uma chatice cabeçuda repleta de referências literárias e estórias mal conduzidas pela pretensão monstra do Neil Gaiman e pelo menos para mim, uma mania chata de querer mostrar o quanto ele leu na vida e não soube lidar com isso.

(Continua... estou com preguiça)

Quando Zappa encontra Polanski

Frank Zappa e Roman Polanski...
Em qualquer rodinha de descolados que se preze estes nomes com certeza já foram colocados em pauta para conversas cabeçudas e descoladas. Entretanto nunca, jamais, menospreze a capacitade das pessoas de transformar Frank Zappa e Roman Polanski em motivo de risadas lacrimejosas. Mais especificamente a capacidade de duas mulheres (as editoras deste blog que vos fala) entupidas de sorvete e coca-cola numa tarde quente de sábado.
Sem mais delongas vou transcrever a conversa:

Lucy (para Susie, na frente do pc, navegando pelo Youtube):
"- Genteeeeeeeeeeeeeeeeee olha aqui!!!Uma versão do Frank Zappa pra I´m The Walrus dos Beatles!!!!Que massa!!!Vamos ver!!"

Susie (empolgada)
"-WOW!!!Pensa o tamanho da trela???A música já é por si só insana...pensa com o Frank Zappa!"

Lucy (dançando na cadeira)
"-Ihuuuuuuuuuu!!!"

(Se passam alguns minutos até o video carregar. As duas estão serelepíssimas, vendo o clip de That Hands That Feeds do NIN...Então o video carrega!E não...Frank Zappa não dá NENHUMA trela, alias ele nem canta...fica sentado no piano.Contraiando as esperanças de ambas em ver uma performance muito insana)

Susie (indignada)
"-Mas poxa!!!Esperamos pra não ver nenhuma trelinha do Frank Zappa!Que paia!!"

Lucy (como SEMPRE a voz da razão)
"-Pois é menina, ver um show do Zappa e não ver ele dando trela é a mesma coisa de ver um filme do Polanski que não aparece o Diabo"

Susie (rindo e esmurrando o braço da amiga)
"-UahahaHAHAHAHAHhahahahahhaHAHAHAHAHHA"

Lucy
"-Eu estava vendo O Pianista e mal via a hora do Capetão sair do piano e encenar um musical infernal"

Ai Brasil...eu amo esta mulher.