As aventuras do Zé Pestana ou como eu deixei de implicar com o Neil Gaiman
Desde quando começou a serem lançadas no Brasil aquelas edições fodásticas e extremamente chiques, eu venho acompanhando a saga do Sandman com um bocado de efusividade, principalmente em relação aos dois penúltimos volumes: Jogo de você e Fábulas e Reflexões.
Graças ao meu "personal dealer quadrinesco", eu tenho a oportunidade de rever conceitos. Quando o preconceito se apossa de minha pessoa, ele está lá para me obrigar a dar uma chance e provar a mim mesma o quão cretina eu posso ser trabalhando com a possibilidade de que as coisas são estáticas e podem não evoluir para um clímax altamente satisfatório.
Foi isso que me ocorreu quando comecei a me entregar às invencionices de Neil Gaiman. Desde o Sandman até as coisas que ele se mete a fazer por aí; seja no campo da Literatura adulta ou infantil, quadrinhos e etc etc etc. Porque ele realmente se mete a fazer tudo.
Quando comecei a ler Sandman, estava achando maravilhosamente lindo. Aquelas artes perfeitas do Mckean e todo aquele povo que desenha e colore e argumenta e flui e ajuda e contribui para que Sandman seja eternizado e canonizado como um dos quadrinhos mais dotados de sapiência, beleza e lições de vida (no melhor sentido que isso possa significar).
Acho que lá pelo Terra dos Sonhos, eu fui ficando meio descrente (no terceiro volume). Fiquei irritada com a possibilidade de Sandman ter se tornado apenas uma chatice cabeçuda repleta de referências literárias e estórias mal conduzidas pela pretensão monstra do Neil Gaiman e pelo menos para mim, uma mania chata de querer mostrar o quanto ele leu na vida e não soube lidar com isso.
5 Comments:
Eu não consigo aturar Neil Gaiman não. O que você disse de Sandman foi exato, um monte de referências literárias ligadas com estórias mal conectadas e com uma pretensão do cacete. Típica coisa para os metidos a intelectuais que não leram nenhuma das refererências citadas se acharem o máximo. Isso se o próprio Gaiman tiver lido essas referências, o que não é díficil duvidar.
E outra coisa, fora Sandman o que o Neil Gaiman fez de relevante? Absolutamente nada.....É por caras com ele que a cultura pop(como eu odeio esta expressão, mas infelismente não há outra) é um lixo completo hoje em dia....
Se bem que tal opinião sobre o gaiman enfureça o povo que goste dele, como seu post ainda não terminou Lucy suponho que sua opnião é conrária a minha.....acontece...
Infelizmente certas personalidades possuem os fãs mais pavorosos e de tabela vc acaba DETESTANDO a coisa/pessoa por causa dos seguidores.
Com a obra do Neil Gaiman a coisa é completamente pessoal. Jogue a primeira pedra quem nunca se deparou com alguma gotikinha retardada cujo avatar do msn ou do orkut é a Morte (qdo a bonitona não se considera A própria). Enfim, o coitado do Gaiman não tem culpa de que o povo tem a cabeça fraca e faz a má reputação dos personas que ele criou com todo carinho do coração.
As aventuras do Zé Pestana são uma punhetagem sem fim. Cheia de textos prentesamente filosófico, personagens filosóficos e histórias filosóficas e...apesar disso...é uma obra linda e um verdadeiro marco na "adultificação" dos quadrinhos.
Sim, eu era da turma q jogava pedra no coitado do Gaiman, mas ai deus (q age misteriosamente) me fez pagar lingua. Pq sim, eu acho Sandman fantástico e OBRIGATÓRIO pra qualquer um que se julgue gostador e entendedor de HQ´s.Sem falar em "Stardust", que é o livreto de amor mais lindo do mundo!
Então eu não sou entendido em hqs não..ehheheheheh estou longe de achar sandman obrigatório.....will eisner que devia ser obrigatório mas não tem aqui no Brasil a merecida reputação, fazer o que....
prefiro ainda minhas hqs antigas dos vingadores, batman, liga da justiça, homem aranha e etc...
Desculpe perguntar, mas teve uma continuação para "As aventuras do Zé Pestana ou como eu deixei de implicar com o Neil Gaiman"?
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