
Esse blog é uma coisa! O apego é grande e ninguém deleta. De vez em quando uns espasmos vitais e tal e coisa. É tudo uma questão de "brrrraaaaainnnns" e um fedor de coisa em decomposição que a gente insiste em cutucar com um graveto que nem criança traquina. Mas a vida é isso, né minha gente!?! Um aglomerado de espasmos que vira um grande espasmo só e tchans: uma faísca querendo ser fogo nos primórdios do princípio do começo de um suposto lapso de charlatanismo.
Muito embora eu não tenha nada a dizer (na verdade até tenho mas as palavras me faltam), vim aqui embaçar só para constar um post após o outro. Se a vida está fingindo que está acontecendo numa realidade que não a virtual, eu começo a pensar no por que (se é que esse porque é assim mesmo) disso tudo. Gastar o tempo e o latim quase em vão numa tentativa indubitavelmente frustrada de gastar o que está sobrando no intuito de falar sobre nada. É isso o que acontece quando você tem insônia e não consegue focar em algo mais útil para a vida, o universo e tudo o mais.
Contudo, depois de tanta enrolação, vem um apelo à mente a respeito do que acontece quando estamos acordados e de olho no que as pessoas andam fazendo. Existe coisa mais irritante na face da terra que pagar de intelectualóide????? (Companheira Susie, botemos nosso bloco na rua porque de indignação já basta o que está preso aqui dentro) Observando o comportamento infeliz do que poderia ser uma jornada rumo ao sucesso, eu paro e me pergunto "Pra quê? Pra que tanto equívoco num espaço de tempo tão curto e tão possivelmente melhor aproveitável?". O drama da internet e do comportamento humano de uma maneira geral, é que ninguém nunca sabe a hora de parar (como eu nesse texto idiota) e vira aquela forçação de barra de embrulhar as vísceras dentro de um pobre corpo mortal e suscetível às intempéries da evolução. E o que vem depois? Uma dose de coca-cola para açucarar o espírito e colocar umas idéias em mesa de bar para desembaçar os óculos da verdade. E eu digo uma coisa, meu Brasil! Se for pra ser do jeito que é que morra encantado com o falso barato das sereias que aqui não gorjeiam como lá.
E aí? Minhas metáforas estão boas?