Monday, October 16, 2006

Waiting for the train

Ontem eu fui inventar de dormir às oito da noite. Meu corpo estava cansado. Minha mente estava esgotada. Eu tinha tudo para ter uma noite de sono aprazível e bem dormida. Mas não. Ultimamente eu ando com o grilo falante morando em meu travesseiro e parece que toda vez que eu deito e fecho os olhos, qualquer coisa me impede de dormir. Menos eu mesma que gostaria de fechar os olhos e não mais pensar. Só ser uma coisa que vira de um lado para o outro eventualmente tendo sonhos bons. Sonhos doces. Pelo menos sonhos.

No auge do meu descanso, eu começo a me preocupar. É horrível chegar em um nível de vigília/sono; é como se fosse um coma meio consciente que você luta para sair dele, mas não consegue porque algo está te prendendo. É como se você tivesse a chance de optar para ver o que vai acontecer no final, se no seu sonho/pesadelo, as coisas vão se resolver no final ou tudo vai para as cucuias.

Enfim... Estava eu deitada e já tinha passado por uma fase de sono pesado. Um fase de pré-sonho que me levou a chegar onde eu estava. Que é a parte que eu me lembro. Em um lugar cheio de coisas feias, fedidas, turvas, cheio de lama, estava eu próxima à linha de um trem (que em minha cabeça era o mesmo trem que tinha me deixado naquele lugar) esperando. O lugar era realmente muito feio. Muito sujo. Com animais estranhos e gosmentos (não eram garotos) e espelhos. Muitos espelhos refletindo uma realidade péssima e assustadora por todos os lados que eu olhava. A única coisa que eu mais queria naquele momento era que ou o trem passasse e me levasse de volta para um lugar menos ruim; ou eu acordasse. E nenhum dos dois aconteceu.

No lugar onde eu me encontrava esperando o trem, tinha um grande cartaz explicando no que consistia aquilo. Depois de ler, vi que eu estava fadada à espera. Naquele lugar a única coisa que me restava era esperar porque simplesmente não havia opções. Não poderia sair do ponto e perder o trem porque ele só passaria uma vez e não tinha hora para passar. Ele poderia passar naquele instante ou depois de uma eternidade. Não havia chance de sair dali e tentar achar alguma saída alternativa. Parecia não haver qualquer espécie de alternativa. E a as únicas coisas que eu tinha era um sentimento de impotência e os olhos marejados todo o tempo. Torcendo com todas as minhas forças para que o trem passasse. E adivinhe só você! Ele não passou e eu morri esperando. Sempre com os olhos marejados.

1 Comments:

Blogger Susie Q said...

Acho que vc nao devia ter postado seu sonho com tantos detalhes...

Vamos torcer pro Stephen King não ter a menor noção de portugues e nao entrar no nosso bloguinho. Pq seu sonho é prelúdio de algum livro dele. Vamos ficar na espreita, se ele lançar "O Trem" é BATATA!Processo nele!!!

Sobre sono...o meu anda "Sono de Garfield", eu deito e 3 segundos depois ZZZZzzzzZZZzzzZZZ.É o chamado "Sono dos Justos".

Nota Mental:Vai entrar na pauta posts sobre sonhos.

5:19 PM  

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