Nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que balança cai.
Como isso é um blog sobre tudo e mais um pouco, dar-me-ei (ó só a chiqueza) o direito de falar de algumas fraudes dessa vida.
As farsas fazem parte da nossa vida como as unhas do pé ou a roupa íntima que vestimos. É simples assim. Não tem como fugir delas. Dos momentos de extrema pureza ao momento de grande fingimento, estamos nós sufocados pelos dedos da farsa tapando as nossas narinas. E não mata ninguém. Nunca foi causa de seleção natural (mesmo porque o Homo sapiens sapiens conseguiu grandes estratégias adaptativas para lidar com isso).
Ontem eu e mais alguns amigos (eu queria mandar um beijo pra eles, pros meus pais, pra Xuxa e pra Deus que me deu essa grande oportunidade de existir e o dom de escrever coisas inúteis) nos descambamos para o grande evento cultural organizado por alguém que não me interessa saber quem, na grande Goiânia (como insistem uns e outros forçar a barra dando tal adjetivo a nossa cidade que tem não mais que três pessoas: eu, você e mais alguém que a gente conhece). Bastando a encheção de lingüiça, eis que caminhamos felizes da vida até o ponto de grande fervor cultural: a Oktoberfest do cerrado, ou, feira cultural alemã. Tinham de ver. Um intercâmbio cultural infinito regado a muito salsichão de vitela, mostarda de todas as cores da aquarela e chopp. Muito chopp.
Antes que alguém pense que foi um programa muito legal mesmo, deixe-me esclarecer alguns pontos. É verdade que existia a feira (eu não inventaria algo assim para tirar proveito da situação); a parte dos salsichões de vitela e mostarda de todas as cores e muito chopp, também era verdade. Agora, a proposta inicial, a cultura, eu só guardo as explosões de riso dentro de mim porque meus músculos faciais estão com LER.
Convenhamos, para ter feito aquilo e nada, digamos que foi quase a mesma coisa. O engraçado é que o local estava lotado de gente, algumas da elite goiana vestidas com seus belíssimos trajes de missa de domingo. Enfim... era um feira de três palmos de comprimento com três barraquinhas de salsichão e cinco de chopp esbanjando muita fartura e também oferecendo a todos os apreciadores da cultura alemã a oportunidade lisonjeira de conhecer uma banda folk de altíssimo nível: Rammstein.
"Puta que pariu, minha sogra!" - Diz Doidão após a introdução do primeiro episódio da terceira temporada de Lost que acabou sendo muito mais gratificante.
As farsas fazem parte da nossa vida como as unhas do pé ou a roupa íntima que vestimos. É simples assim. Não tem como fugir delas. Dos momentos de extrema pureza ao momento de grande fingimento, estamos nós sufocados pelos dedos da farsa tapando as nossas narinas. E não mata ninguém. Nunca foi causa de seleção natural (mesmo porque o Homo sapiens sapiens conseguiu grandes estratégias adaptativas para lidar com isso).
Ontem eu e mais alguns amigos (eu queria mandar um beijo pra eles, pros meus pais, pra Xuxa e pra Deus que me deu essa grande oportunidade de existir e o dom de escrever coisas inúteis) nos descambamos para o grande evento cultural organizado por alguém que não me interessa saber quem, na grande Goiânia (como insistem uns e outros forçar a barra dando tal adjetivo a nossa cidade que tem não mais que três pessoas: eu, você e mais alguém que a gente conhece). Bastando a encheção de lingüiça, eis que caminhamos felizes da vida até o ponto de grande fervor cultural: a Oktoberfest do cerrado, ou, feira cultural alemã. Tinham de ver. Um intercâmbio cultural infinito regado a muito salsichão de vitela, mostarda de todas as cores da aquarela e chopp. Muito chopp.
Antes que alguém pense que foi um programa muito legal mesmo, deixe-me esclarecer alguns pontos. É verdade que existia a feira (eu não inventaria algo assim para tirar proveito da situação); a parte dos salsichões de vitela e mostarda de todas as cores e muito chopp, também era verdade. Agora, a proposta inicial, a cultura, eu só guardo as explosões de riso dentro de mim porque meus músculos faciais estão com LER.
Convenhamos, para ter feito aquilo e nada, digamos que foi quase a mesma coisa. O engraçado é que o local estava lotado de gente, algumas da elite goiana vestidas com seus belíssimos trajes de missa de domingo. Enfim... era um feira de três palmos de comprimento com três barraquinhas de salsichão e cinco de chopp esbanjando muita fartura e também oferecendo a todos os apreciadores da cultura alemã a oportunidade lisonjeira de conhecer uma banda folk de altíssimo nível: Rammstein.
"Puta que pariu, minha sogra!" - Diz Doidão após a introdução do primeiro episódio da terceira temporada de Lost que acabou sendo muito mais gratificante.
posted by lucy_in_the_earth_with_rocks at 1:25 PM
7 Comments:
Perai né. ahuehauheuaea
A comunidade alemã de goiás é pequena.
Não foi um evento cultural, mas sim gastronômico.
Não era oktoberfest, era I Festival Gastronômico Alemão.
Salsicha de vitela com mostarda preta é uma diliça
Sai daqui, Arthur! ¬¬
Era Oktoberfest do cerrado sim porque estava escrito no panfleto.
Vou ter de scanear e botar aqui?
Fiquei sabendo dessa porcaria.
E antes mesmo de saber dos detalhes falei:
"Aposto q eles se consideravam uma Oktoberfest do antigo planalto central"
Nao deu outra né...
Mas uma coisa é certa... Akeles empacotados de tripas q os alemaos fazem sao bons pacas =P
Além da charmosissima salsicha de vitela com mostrada escura, tinhamos tb torta alemã,chucrute e strudel (aquela rosca de maçã, q eu nao sei se escreve assim). Uma variedade infindável de delicias germânicas hein!
Mas o melhor era o povo. Com o tempinho "frio" (frio de Goiania) tinha muita gente elegantemente vestindo sobretudos;se sentindo realmente em um pedacinho da Alemanha no planalto central!A verdadeira nata ariana!
Ai ai...cada dia eu fico mais impressionada com a minha querida Goiânia!Como uma cidade de médio porte consegue produzir tanta gente peculiar.
Sem falar na programação de filmes que estava rolando. Verdadeiros classicos, como "Corra Lola Corra", que passa 1 vez por mês na TNT e nas madrugadas da Globo.Realmente, os organizadores tem um feeling sem igual!
A Lenira só posta na segunda-feira é? Que palhaçada é essa? ¬¬
Um jogo de espelhos sobrepostos:
Post-evento, post-evento, post-evento, post-evento, post-evento, post-evento, post-evento, post-evento, post-evento...
E a lacuna?
eu só tinha os amigos, não podia comer porque estou de regime e nem beber porque estou tomando remédio. Pro inferno com esses branquelos!
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