Quando a barriga vira pança e a pança... um calo.

Sabe... é muito difícil ser uma pessoa acima do peso. Ser GORDINHA. Isso implica em várias neuroses as quais nem a filosofia, nem a psicanálise poderia dar um jeito. Com muita franqueza, estou disposta a discorrer sobre isso.

Numa sociedade como a nossa, ser mulher já é meio difícil. Imagine então ser mulher e ser gordinha! Como eu não pretendo arrumar um Roberto Carlos da vida, estou fadada ao "dar um jeito nisso". Além das questões de saúde (que são as menos válidas nesse caso), entra toda aquela paranóia da estética, do bem-estar social e do não cansaço ao se abaixar para amarrar os cadarços; fora toda a ineficiência em arrumar um caso porque, convenhamos, é difícil arrumar alguém que esteja disposto a se relacionar com gordinhos.

Entrando nesse mérito, chego a conclusões dolorosas, já que não sou uma pessoa com muita força de vontade, ânimo, fôlego e gosto muito de comer. Tipo... muito mesmo. E quanto mais besteiras engordativas melhor. Não fui beneficiada pela genética e o que me resta nesse caso é tomar uma atitude (não.. não é a do Ari Valadão).

Já que a situação chegou nesse extremo e me vejo bastante descontente com meu excesso de gostosura, parem de trazer comida pra mim, amigos! E me ajudem engordando meu porquinho para comprar algumas cartelas de anfetamina e algumas mensalidades de natação.

Obrigada!